Bem vindos ao site de informações da Associação das Famílias de Corumbá MS (Instituição Religiosa)

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COMUNICAMOS QUE O HORÁRIO DO SERMÃO(CULTO) FOI TROCADO PARA OS SÁBADOS AS 19:00hs ATE AS 20:00hs ESTUDOS BÍBLICOS DE SEGUNDA A SEXTA FEIRA DAS 14:00hs a 19:00hs REUNIÃO DE GRUPOS DE CÉLULAS (HOME GROUP) NA SEXTA A PARTIR DAS 19:00hs

Sobre Corumbá

Corumbá, município de Mato Grosso do Sul, está localizado a 418 quilômetros da capital do Estado, Campo Grande. A cidade considerada pelos corumbaenses como a capital do Pantanal possui uma área de 65.165,80 km2 e 96.599 mil habitantes. O governo do Estado pretende implantar um pólo mínero-siderúrgico, uma termelétrica e um pólo gás-químico binacional em Puerto Suarez / Bolívia com a finalidade de gerar desenvolvimento e progresso econômico. 
A economia de Corumbá é basicamente voltada para a mineração, pecuária do gado de corte e o turismo pesqueiro. As áreas mais procuradas para turismo no Pantanal estão no rio Paraguai, são o Porto da Manga, baía de Albuquerque, foz dos rios Abobral e Miranda, Morrinhos e Porto Esperança. O turismo da pesca é o setor da economia que mais gera postos de trabalho, promovendo ganhos maiores para os trabalhadores do setor que os dos empregados nas fazendas de gado. Porém o turismo também está  associado ao aumento da prostituição. O ecoturismo ainda não vem sendo adequadamente explorado.
A principal atividade econômica produtiva é representada pela extração mineral. Principalmente a extração da Urucum Mineração (ferro e manganês) e da fábrica de cimento Itaú (calcário e areia). As minas de manganês são uma das maiores jazidas do mundo de origem sedimentar. Está estimada em 30 milhões de toneladas.
A agricultura é desenvolvida quase que exclusivamente nos assentamentos. A falta de água ou a irregularidade no abastecimento, provocados pelos pequenos índices pluviométricos, são fatores que prejudicam principalmente as culturas anuais. Este é um dos principais fatores limitantes da produtividade agrícola nos assentamentos.  Os  assentamentos Tamarineiro, Tamarineiro II, Taquaral, Mato Grande, Urucum e Paiolzinho somam uma área total de 28.885 hectares, a terra está distribuída entre 1.165 lotes, sendo um lote por família.
Nas fazendas a pecuária de corte é praticamente a única atividade, sendo a raça Nelore predominante. As fazendas, de modo geral, empregam baixo nível de tecnologia. As condições de trabalho rural são precárias, com baixa remuneração, há também uma utilização ineficiente da terra, com grandes propriedades (concentrada na pecuária de corte) subutilizando a terra.
Nas áreas urbanas o mercado de trabalho concentra-se nas atividades terciárias (comércio de mercadorias e prestação de serviços), com grande participação da força de trabalho feminino. A atividade industrial restringe-se a extração e beneficiamento mineral. A indústria mineral tem dificuldades de contratação de mão-de-obra especializada no município.
As pesquisas mostram que é possível utilizar de forma sustentável os recursos naturais da região, proporcionando a elevação da renda e melhoria da qualidade de vida da população pantaneira. Além de estudar alternativas como o ecoturismo, gerando empregos e garantindo a conservação do meio ambiente.
Cultura 
Por ser um território fronteiriço e ter vivido por um período sobre a influência dos países do Prata, Corumbá herdou grande parte do seu costume e hábitos. Até 1914 para se chegar a qualquer parte do Brasil o corumbaense não tinha outra opção a não ser passar antes pelas capitais do Prata, quer fosse Assunção, Buenos Aires ou Montevidéu.

Devido ao isolamento por causas naturais e tendo no rio Paraguai o único meio de comunicação é aceitável que se sofresse a influência desses países vizinhos. Essa influência se fez sentir na música, na linguagem e nos costumes em geral. Quanto a música até hoje pode-se ouvir os sons românticos da "guarania", dos "rasqueados" e da "polca" paraguaia e houve época em que o "tango" era a dança preferida nos clubes sociais.
Os vaqueiros e donos de fazendas incorporaram o uso da "bombacha", da "guaiaca" e de outros utensílios que ainda hoje são usadas pelo homem pantaneiro. Na linguagem o "muito obrigado" era substituído pelo "gracias" dos argentinos e uruguaios. Por influência castelhana durante muito tempo teve na administração da cidade um "intendente" no lugar do "prefeito". Da mesma fonte vieram palavras como "chalana", "buenas" em lugar de "boa tarde", "bolita" em vez de "bolinha de gude", "pandorga" em lugar de "papagaio", "bolicho" e "venda" em lugar de "armarinho" e "boteco". O jogo de carta preferido pelo corumbaense do passado era, principalmente nas fazendas o "truco espanhol".
História
Corumbá foi explorada pela primeira vez por volta de 1524 pelo português Aleixo Garcia, que estava em busca de ouro. Mais tarde com o objetivo de fixar o domínio de Portugal na região, Luiz Albuquerque de Mello Pereira e Cáceres, governador e Capitão-General da Capitania de Mato Grosso, implantou pontos estratégicos militares com a finalidade de defender o território contra as invasões espanholas. Construiu em 1775 o Forte Coimbra e fundou em 21 de setembro de 1778 às margens do rio Paraguai o arraial de Nossa Senhora da Conceição de Albuquerque, povoado que surgiu como destacamento militar e se estabeleceu a princípio na ponta do Ladário.
Em 1856 foi estabelecido o livre trânsito de barcos brasileiros e estrangeiros no rio Paraguai, o porto de Corumbá com sua posição geográfica privilegiada, tornou-se um importante centro econômico. O povoado foi transferido em 1859 para o local onde hoje está localizada a cidade de Corumbá. A navegação além de romper o isolamento da região serviu para fixar o domínio na fronteira oeste do Império. Em 1861 foi instalada uma Alfândega no porto e em 1862 o povoado foi elevado a categoria de vila. Surgiram as ruas espaçosas e o comércio. Isso trouxe de contrapartida um problema de infra-estrutura, o transporte de mercadoria e o abastecimento de água potável eram precários, não havia calçamento nas ruas e a falta de saneamento causava as epidemias. Barcos vindos de vários países atracavam no porto e como não havia controle sanitário, doenças começaram a surgir. Junto com as epidemias os problemas econômicos e sociais foram agravados pelas enchentes periódicas do rio Paraguai, crises políticas e conseqüências da violência do cotidiano da região. Havia uma dualidade na estrutura social que se formava, de um lado tinha um grupo reduzido que monopolizava o comércio e do outro a maior parte da população que sobrevivia de forma precária, o mesmo ocorria com os índios que serviam de mão-de-obra barata no porto.
- Guerra do ParaguaiEssa região foi invadida e destruída em 1865 por Solano Lopez durante a Guerra do Paraguai (1864-1869). Durante a ocupação a navegação pelo rio Paraguai foi interrompida o que desarticulou o comércio local. A cidade foi destruída, abandonada a miséria, suas casas e depósitos foram saqueados e a população diminuída sofreu privações. A ocupação pelo exército paraguaio se deu até 13 de junho de 1867, quando uma tropa vinda de Cuiabá chefiada pelo tenente-coronel Antônio Maria Coelho, conseguiu retomar a cidade. Superada as dificuldades da guerra, iniciou-se uma reorganização dos núcleos devastados e restabeleceu-se a navegação.
O ciclo comercial não gerou benefícios para a cidade e sua população, Corumbá se tornou um centro onde predominou o elemento estrangeiro. Europeus de diversas nacionalidades se dedicaram ao comércio e a construção, enquanto paraguaios, argentinos, uruguaios e bolivianos engrossavam o contingente pobre da cidade. O grupo de comerciantes dominou a política e a administração de cidade, voltando-se para seus interesses e pouco realizando a favor da sociedade local.
Em 1870 uma divisão do exército acompanhada por mercadores encarregados de abastecer a tropa abriu novas perspectivas de comércio. Nesse período foi iniciada a restauração do centro urbano e a retomada das atividades comerciais. Paralelamente recuperou-se o porto e as fazendas de gado que foram destruídas durante a ocupação paraguaia. Em 1872 iniciou-se a obra do Arsenal da Marinha em Ladário e da Câmara Municipal de Corumbá. Após a guerra, a abertura dos portos e o comércio com Uruguai, Argentina e alguns países europeus fizeram com que o porto de Corumbá fosse o terceiro maior da América Latina até 1930. Embarcações nacionais e estrangeiras traziam mercadorias destinadas ao mercado local e outras localidades do estado e Bolívia. Vapores vinham do Uruguai, Argentina e de alguns países europeus trazendo o cimento inglês, o vinho português e os refinados tecidos franceses, além dos imigrantes. Na volta levavam produtos de exportação como a borracha, couro, charque, cal e a erva mate, transformando a região em um corredor das exportações de Mato Grosso. Nessa época, funcionavam em Corumbá 25 bancos internacionais como o City Bank e a moeda corrente era a esterlina. Em 1914 foi instalada na cidade a 14º agência brasileira do Banco do Brasil. O centro urbano cresceu sob o impulso do movimento fluvial e mercantil, aumentando o número de casas comerciais e de estrangeiros. Em determinadas épocas a população estrangeira na região chegou a superar numericamente a brasileira.
Em 1910 como tentativa de organização dos comerciantes locais foi fundada a Associação Comercial de Corumbá. Ela que considerava a navegação fator principal no desenvolvimento da cidade reagiu contra a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil, hoje privatizada. Essa estrada trouxe conseqüências para cidade mudando a história da economia local. Com a ferrovia o transporte fluvial foi deixado de lado e o eixo econômico foi deslocado para Campo Grande, que se tornou então o ponto central de comunicação e transporte do sul de Mato Grosso a partir da década de 1920.
- CriseA dependência da navegação fluvial com o exterior tornou a cidade suscetível a crises periódicas. A guerra que estava acontecendo na Europa (1914/1918) e a construção da estrada de ferro mudaram o destino econômico de Corumbá. A cidade começou a entrar em decadência como entreposto de exportação e importação o que acarretou um esvaziamento populacional, os comerciantes saíram à procura de outros centros que estavam se desenvolvendo ou se transferiram para a pecuária. Essa dependência com o comércio externo impediu o desenvolvimento interno e a criação de uma infra-estrutura econômica e urbana capaz de criar alternativa para o setor comercial. A cidade de Corumbá que nasceu e cresceu com o rio iniciou, sua decadência como centro comercial quando o rio Paraguai perdeu sua função de principal artéria de comunicação e transporte.
- IndustrializaçãoDurante a Segunda Guerra Mundial foi iniciada a atividade industrial da cidade, imensas reservas de calcário favoreciam as indústrias de cimento (o grupo Itaú veio em 1950) e as riquezas minerais atraiam as mineradoras (em 1975 chegou a Urucum Mineração S/A e a Companhia Vale do Rio Doce). O Moinho Mato-grossense que trabalhava o trigo argentino que chegava até Corumbá através do retorno das embarcações que transportavam o minério da região acabou na década de 1960. Em 1977, com a criação do estado de Mato Grosso do Sul, Campo Grande se tornou o centro, restando a Corumbá poucas atividades industriais, um comércio de pequena expressão e a grande atividade econômica assentada na pecuária.
Em 1986 a BR-262 foi asfaltada o que dinamizou um pouco o comércio. Nos fins da década de 70 começou a ser desenvolvido muito artesanalmente o turismo, a ocupação dos prédios portuários pelos novos empresários do setor permitiu que o casario antigo do Porto Geral não fosse totalmente depredado. "a natureza ao alcance de todos", a região se voltou para aproveitar a principal mercadoria que possui: a natureza O turismo doméstico que surgiu como alternativa de geração de divisas para a região precisa de investimentos financeiros e recursos humanos para que não se torne apenas atividade econômica, mas também social na medida em que se torna gerador de emprego, integrando a região social e culturalmente. Esse turismo que se consolidou na década de 80 mudou a economia de Corumbá, uma infra-estrutura que começou a surgir para atender essa demanda, modificou a paisagem urbana com a construção de hotéis, pousadas, barco hotel, restaurantes, bares e outros estabelecimentos necessários para atender cada vez melhor o turista.
 
Da época de grande prosperidade Corumbá guarda preciosos registros como seus belos casarões e sobrados em estilo europeu, tombados em 1992 pelo Patrimônio Histórico Nacional.
A Cidade 
Os prédios que integram o Conjunto Arquitetônico e Paisagístico de Corumbá estão divididos em duas partes, a baixa e a alta.
A primeira, voltada para o Porto, na base da encosta, é conhecida como Casario do Porto. São edificações do final do século XIX e início do século XX. É compreendido das seguintes vias: Rua Manoel Cavassa, Ladeira José Bonifácio, Ladeira Cunha e Cruz, Travessia Mercúrio e Travessia do Beco da Candelária.
A parte alta, localizada na região superior da encosta, teve suas edificações erguidas, em sua maioria, no início do século XX. O mapa da cidade, de 1914, se resumia no quadrilátero entre as Ruas Oriental e Ocidental (hoje Edú Rocha), e a Colombo até a Avenida Marechal Rondon.
As edificações antigas, que formam o conjunto arquitetônico, entretanto, estão na Marechal Rondon, Antonio Maria Coelho, Frei Mariano, XV de Novembro e Sete de Setembro. Existem outros edifícios que refletem a influência do ecletismo, uma mistura de referências históricas, platibandas com balaústres, telhado com quatro águas, sacadas apoiadas por consolos ou cachorros. A arquitetura da época procurava soluções baratas. Elementos decorativos ficavam no plano de fachada frontal, compondo uma linguagem arquitetônica com forte influência européia, da época.
Hoje, o conjunto arquitetônico de Corumbá mescla o antigo e o moderno. Modernas edificações surgem a cada dia no município, dividido em três setores: a parte baixa (beira rio), o centro e a parte alta, após os trilhos da Rede Ferroviária e próxima as morrarias. Somente na parte alta, surgiram cerca de 15 bairros, que crescem a cada dia que passa.
 
- Pontos Turísticos
Rio Paraguai -
 Margeado por árvores, é navegável em quase toda a sua extensão.
Casa da Escultora - Na casa das Artes Izulina Xavier estão expostos artesanatos confeccionados em pó de pedra e concreto, cerâmica e entalhes de madeira. Está aberta entre as 8 e às 17 hs, durante a semana.
Igreja Nossa Senhora da Candelária - Inaugurada com solenidade em 1877 , a igreja localizada em frente a Praça da República tem em seu altar um brasão da Coroa portuguesa.
Santuário Mª Auxiliadora - No Santuário está a escultura de madeira de lei construída na década de 50 pelo artista plástico Burgoso, amigo pessoal de Pablo Picasso, que viveu em Corumbá e deixou inúmeras obras de madeira e gesso. Funciona na rua Dom Aquino Correia das 13 hs às 20 hs.
Casa do Massa-Barro - Foi criada para incentivar a arte em cerâmica. Seus artistas são crianças e adolescentes que modelam a flora e animais Pantaneiros com argila.
Cacimba da Saúde - Próximo a Casa do Massa Barro existe um minadouro de água gelada e transparente. Sua nascente exibe o leite de pedras na qual é formada. Há quem diga que suas águas são medicinais. Ali revela um lugar onde meninos do local se encontravam para brincar e se banhar naquele lago. Hoje, há um portal que se abre para o Parque da Cacimba, inaugurado em junho de 2003.
Casa do Artesão - No prédio que até os anos 70 funcionava a cadeia pública, pode se encontrar artesanato em couro, madeira e cerâmica, produzidos por artesãos da região, além do artesanato indígena. Sem falar dos mais deliciosos licores caseiros. Não existem registros da construção do prédio, apenas de sua primeira restauração (1893). A casa foi fundada em 1975 e teve as celas transformadas em lojas comerciais ou locais de produção.
Praça da República - O local que foi cenário da batalha final da retomada de Corumbá em 1867 tem um obelisco feito em mármore em homenagem aos heróis da Guerra do Paraguai.
Instituto Luiz de Albuquerque - No museu pode se encontrar animais empalhados, peças de várias tribos indígenas da região, sessões de artes plásticas e de artesanato em couro e barro, utensílios usados nas fazendas centenárias, objetos pessoais dos primeiros desbravadores do Pantanal e do Marechal Cândido Maria da Silva Rondon. O prédio de arquitetura francesa construído em 1922 para abrigar um grupo escolar foi restaurado para dar espaço, além do museu, há duas bibliotecas.
Ladeira Cunha e Cruz - Conhecida também como "Ladeira da Candelária" é um dos principais acessos ao Porto Geral e ao rio Paraguai. Seu nome é uma homenagem a um capitão da tropa brasileira que derrotou os paraguaios. No local travou-se a sangrenta batalha de 13 de junho de 1867. Uma Segunda ladeira, a José Bonifácio construída em 1922 também liga o centro da cidade ao porto.
Escadinha da Quinze - Seus 126 degraus dão acesso da parte alta da cidade ao Porto Geral. Construída em 1923 foi restaurada pela Prefeitura. Situada no cruzamento da Avenida General Rondon com a Quinze de Novembro proporciona uma vista inesquecível do rio Paraguai e do Pantanal.
Praça da Independência Antigo zoológico da cidade, apenas outras três praças (duas no Brasil e uma na Alemanha) têm o seu estilo arquitetônico. Possui um coreto em forma octogonal importado da Alemanha, de onde veio também o mosaico do calçamento da parte externa. As quatro esculturas que representam as estações do ano foram esculpidas na Itália em Pizza e doadas pôr um conde italiano que veio caçar no Pantanal. As plantas nativas da região, como o carandá, a bocaiúva e o ipê-roxo, integram a diversificada arborização. Os corumbaenses reverenciam na praça os heróis da Guerra do Paraguai e da 2ª Guerra Mundial. A Praça foi inaugurada em 1917.
Forte Coimbra - Localizado numa área de difícil acesso (apenas de avião ou barco) foi construído em 1775 para defender o território brasileiro contra as invasões espanholas. Foi cenário também de batalhas na época da Guerra do Paraguai. Tombado em 1975 hoje cedia a artilharia de costa da 18º Brigada de Infantaria de Fronteira do Exército.
Casario do Porto - Tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional em 1992, o cartão postal da cidade ainda guarda vestígios de um período de grande prosperidade. Os prédios abrigavam grandes empórios, 25 agências bancárias internacionais, curtumes e a primeira fábrica de gelo do Brasil. O prédio Wanderley, Baís&Cia, construído em 1876 é um dos mais belos do porto, no local funciona hoje a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Turismo e a Fundação de Cultura do Pantanal. Outro casarão de igual valor arquitetônico é a casa Vasquez & Filhos, construída em 1909 pelo arquiteto italiano Martino Santa Lucci. O casario que fica no Porto geral é um dos principais pontos turísticos da cidade. Em 1814, foi o 3º maior Porto da América Latina. Desembarcavam de transatlânticos com mercadorias para compra e venda da Europa para o Brasil.
Forte Junqueira - Construído em 1871 logo após a Guerra do Paraguai, está localizado numa área privilegiada de onde se avista o Pantanal. Os doze canhões fabricados na Inglaterra nunca foram usados. As paredes são de calcário e tem meio metro de espessura. O Forte que está situado hoje dentro do Quartel do 17º Batalhão de Caçadores tem esse nome em homenagem a José Oliveira Junqueira, Ministro da guerra na época de sua construção.
Estrada Parque - Pode se ver ao longo dos seus 120 Km e 87 pontes de madeira aves, mamíferos e jacarés, a Estrada passa dentro do Pantanal. Na Estrada Parque se encontra o Porto da Manga que se destaca pela mostra maravilhosa da flora dos ipês, das bocaiúvas e animais vivendo em perfeito entrosamento.
Ladário - A cidade que faz divisa com Corumbá tem cerca de 15 mil habitantes e abriga a maior base fluvial da América Latina. O portal de entrada do 6º Distrito Naval da Marinha foi instalado em 1872 e é chamado o Arco do Triunfo do Pantanal.
- Principais Eventos
Padroeira - No dia 2 de fevereiro, comemora-se em Corumbá, a Festa de Nossa Senhora da Candelária, padroeira da cidade.
Santo Antônio - Manifestação religiosa. Sua data, por coincidência, é dia 13 de Junho, dia da Retomada de Corumbá. a maior parte da população participa da missa e da procissão. Destaca-se o Baile de Gala, segundo tradição, símbolo do amor, com vistas ao bom casamento.
Banho de São João -  Arraial do Banho de São João é realizado durante quatro dias na cidade. O ponto alto acontece no início da noite de 24 para 25 de junho, com o tradicional Banho de São João. Festa de origem portuguesa seu ponto auto é a lavagem do santo, que desce a ladeira Cunha e Cruz em procissão, acompanhado de fogos de artifício e lanterninhas de papel ou velas acesas nas mãos, ao som  de cantos típicos.
Festa de São Pedro - É realizada dia 29 de junho, e é organizada pela colônia de pescadores. A procissão é acompanhada pela banda da Marinha e após o programa religioso o Cururu (dança folclórica) tem seu espaço, até a madrugada.
Aniversário da Cidade - O mês de setembro é apontado como um dos mais importantes para a população corumbaense. São inúmeras festas em comemoração ao aniversário da cidade, que acontece no dia 21. Durante as comemorações, acontecem a Festa do Peão Boiadeiro e o Festival Latino Americano de Arte e Cultura.
Pesca - Em outubro, também com data móvel, acontece o Festival Internacional de Pesca. É uma realização que reúne milhares de pescadores e marca o encerramento da temporada de pesca na cidade.
Concurso -  O mês de dezembro, em comemoração ao Natal, acontece o Concurso de Presépios, Árvores de Natal e de fachadas. Nessa época, a cidade se transforma, num verdadeiro show de luzes coloridas que dão mais brilho à bela cidade corumbaense.
Festa de Iemanjá - Realizada dia 31 de dezembro, à beira do Rio Paraguai. As pessoas devotas vestem-se de branco e homenageiam atirando ao rio suas oferendas. Em meio a luz fazem sues pedidos mais íntimos. A festa é fantástica e tem como palco o Rio Paraguai.

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